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Biscoitinhos

     A base dos biscoitinhos é farinha de trigo, óleo e água. Mistura tudo e assa.

     Quanto mais óleo, mais crocante, mas também mais oleoso. Junto com a farinha, pode misturar farinha de trigo integral, farinha de aveia ou qualquer outra coisa, aveia em flocos, gergelim, linhaça.

     Se for salgado, junto com o sal vão os temperos desejados: orégano, pimenta, curry… e se for doce, troca o sal por açúcar, a água por suco, põe chocolate, amendoim, passas…

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fernanda

Acho que é uma questão de não me tornar escrava dos sentimentos.
Me apaixono fácil, e gosto disso.
Porque além das pessoas, atividades, coisas,
gosto das sensações e sentimentos.
Gosto de me apaixonar. Pelas coisas que sinto.
Pelo frio na barriga, pela alegria quase inexplicação,
pelo sorriso abobalhado.
O que questiono são as formas que exponho os sentimentos.
Se são formas domesticadas, sexistas, encouraçadas.
Ou se são sensações que me extravasam
e contaminam o ambiente
com um vírus de alegria, vontade, potência.
E também as formas como me apego aos sentimentos.
Tento deixá-los ir quando já não me fazem tão bem.
Da maneira mais delicada, tento me desvencilhar.
Porque mesmo me enchendo de felicidade em algum momento
esses sentimentos não são meus mestres, e não são os únicos,
e não são eternos, e nãos são meus.

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Harebô

     
Esse daqui tô devendo há um tempo já. Cara, esse docinho é muito gosto e fácil de fazer, é ótimo pra levar em rolês de carona ou bike.

     
Na receita vai amendoim torrado e triturado sem casca. Compra amendoim cru, em grão, com casca, que é mais barato. Asse e descasque os grãos e triture no liquidificador.

     
Misture em proporções iguais o amendoim torrado e triturado sem casca e aveia em flocos. Acrescente metade da medida de açúcar mascavo, frutas secas a gosto (uva, banana, damasco, morango, pêssego…) e água filtrada pra dar liga.

     
Misture todos os ingredientes até atingir o ponto de fazer bolinhas. Molde-os como preferir. Está pronto!

     
A Validade aproximada é de 20 dias fora da geladeira em tempo quente. Na geladeira aproximadamente 2 meses.

     
Harebô, amendobobo, docinho de amendoim… dê o nome que quiser.

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renata

Eu quero ser seu. E quero que você seja meu.
Permito que beije, toque, ame. 
Se apaixone por outros alguéns.
Que isso me faça mais dentro de ti, 
te sinta mais parte de mim.
Digo entender não ser pra sempre, aceitar se distanciar.
Saberei mesmo assim que ainda é meu seu pensamento,
e ainda sou seu em lembranças.
Me conte o quiser, eu não vou te forçar.
Sabemos que partes de nossas vidas não vamos compartilhar.
O que importa é ser minha sua alegria, é ser seu o meu amor.
Me dilacero e me forço a aceitar o que vier.
De tudo somos capazes, pra nos vangloriar
do quanto você fez por mim, do quanto sofri por você.
Compartilhamos, não dividimos.
Tudo é escolha. Nada é obrigação.
E escolhemos sempre e acima de tudo, 
você viver de mim e eu de você.
Nos abrimos, somos libertários, nos livramos de couraças.
Tudo o que precisar, pra que não pese a consciência.
Pra que com toda a força, corpo e alma, 
eu possa ser seu, e você meu.


 

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Sorvete de frutas

     O segredo é: congela as frutas e bate. Simples assim.

     A banana serve de base. Nunca fiz sem ela, não sei se dá certo. Dá pra congelá-la inteira, com casca mesmo, ou descascar, picar e congelar em potinhos. Dá pra bater com goiaba, misturar com maracujá pra ficar uns pedacinhos, botar coco ralado, bater com a polpa do coco, sei lá, dá pra inventar muito… com mamão fica espetacular, rs. Sério, descasca o mamão, tira as sementes, pica e congela em potinhos. O sorvete de banana com mamão que fizemos ficou grosso, cremoso, muito bom! E os mais junkies ainda colocaram uma cobertura de xarope de guaraná, rs.

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Sites

     Normalmente o que se consegue mais digitando "carona" no google são sites de "carona solidária", em que você combina com pessoas que vão fazer o mesmo trajeto, de irem juntas, num só veículo. Parece uma ideia interessante, mas aqui eu tô juntando uma lista de sites com dicas ou relatos sobre "fazer dedo", colar na estrada e esperar um doidão parar pra você e te levar pra algum lugar, que às vezes nem você sabe direito onde é. O que eu for achando vou pondo aí.

América Latina à dedo: http://americalatinaadedo.blogspot.com/
     Blog de um cara de Natal contando das caronas e rolês, parece que tá escrevendo um livro também.

Hichwiki: http://hitchwiki.org/
     Wiki com informações bem interessantes, e uma lista grande de coisas a fazer, pra quem estiver a fim de colaborar.

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Aveia

     Recentemente, e já muito tarde, descobri as maravilhas da aveia. Aveia é muito útil, pra fazer muita coisa. E ela tem um gosto suave e é leve. Algumas coisas que aprendi com aveia:

     Em vez de farinha de trigo, usar aveia pra untar a forma do bolo. Não fica enfarinhado em volta, a beiradinha acaba ficando mais gostosa. Dá pra colocar por cima também, ou até misturar na massa. Em massas de chapati ou hamburguers também.

     Pra fazer o leite de aveia tem dois jeitos: você pode deixar a aveia de molho no dobro de água por duas horas, bater no liquidificador e coar. Ou ferver água com aveia, escolhendo a quantidade e ponto que preferir. E pode coar ou beber com os pedacinhos de aveia mesmo, que ficam macios e gostosos. Deixando cozinhar por mais tempo dá pra fazer mingau. Aliás, o leite feito no liquidificador também vira mingau quando fervido.

     Batendo o leite de aveia, morno, com um pouco de margarina e bastante açúcar, por uns 5 minutos, dá pra conseguir uma consistência semelhante a leite condensado. Não pra comer pura, mas pra fazer brigadeiro, por exemplo, já que fica cremoso e bem doce.

     Enfim, dá pra fazer muuuito mais coisas com aveia. Eu também ainda tô descobrindo e testando.

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Hamburguers

     Pra fazer hamburguer você escolhe a base (aveia, soja, grão de bico, lentilha, feijão, arroz….) e os temperos e usa farinha de rosca e óleo pra dar liga. É exatamente isso.
     Misturando aveia, por exemplo, com cebola e alho picados, sal, óregano e um pouco de pimenta calabresa. Dá a liga com farinha de rosca e um pouquinho de óleo vegetal.
     Cozinhando algum grão, como grão de bico, lentilha, arroz ou feijão, sem tempero algum, deixando bem sequinho. Acrescenta alho e cebola já refogados, cheiro verde, cominho… um pouquinho de óleo… e dá a liga com farinha de rosca.
     Com a soja, você pode usar a soja hidratada e temperada, bem simples. Ou pode ferver a soja num molho de tomate bem temperado, até secar. Ou ainda, usar os próprios grãos da soja, hidratados e triturados, fazendo o mesmo esquema de ferver num molho de tomate, com alho, orógano e pimenta calabresa.
     No caso dos grãos e da soja, que são cozidos, deixa esfriar antes de pôr a farinha de trigo e montar os hamburguers. Se for colocar a farinha com ele quente, vai precisar de muito mais farinha pra dar a liga e o gosto fica um pouco comprometido. A farinha de rosca é usada pra dar a liga, mas se exagerar na quantidade acaba tirando o gosto das outras coisas.

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Paçoca e granola

       Granola e paçoca são coisas boas pra levar em viagens de carona ou bicicleta, já que não estragam com facilidade, são fáceis de transportar e são bastante nutritivas. E muito simples de fazer.  

Paçoca
       Você vai usar: amendoins em grãos, açúcar mascavo e sal. Forno e liquidificador.
Torra o amendoim. Tira a pele do amendoim. Bate o amendoim. Vai acrescentando sal e açúcar e experimentando pra ver quando tá bom. Mais açúcar que sal.

Granola
       O principal da granola é a aveiaem flocos grandes. Com ela você põe o que preferir: passas, flocos de milho, flocos de arroz, gérmen de trigo, fibra de trigo, gergelim, ccastanhas… mistura tudo com açúcar mascavo e bem pouco de óleo vegetal. E assa. Fica de olho e dá sempre uma misturada pra assar tudo por igual.

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Dizem que é errando que se aprende…

 
    Diferente dos outros textos sobre carona, em que tentamos juntar, de tudo o que deu mais certo, dicas do melhor a se fazer, nesse texto contamos de uma viagem de um mês, à Argentina e Uruguai, tentando avisar de tudo o que é melhor não fazer.
 
     No geral, tudo tranquilo. Nenhuma desgraça de estrada, conhecemos pessoas interessantes, lugares bonitos. E no fim das contas, gastamos 150 reais cada um, viajando mais de 4000km em um mês, parando em cinco cidades, sem passar fome, rs. Mas dos trinta dias de viagem, quinze foram na estrada. E dos 150 reais, quase tudo foi em transporte (mesmo numa viagem de carona).

Paraná pra sempre
 
     Nosso ponto de partida foi Juquitiba-SP, mais precisamente km 330 da Régis Bittencourt (BR-116). Segunda-feira. 04/01/09. Até Curitiba, sucesso. Uma única carona, cara firmeza demais. E muito bom em Curitiba que você paga uma passagem de metropolitano e vai de terminal em terminal até chegar onde precisa, já que é tudo integrado. Assim que gastamos apenas R$2,20 cada um, fizemos várias integrações e chegamos ao terminal de Campo Comprido. De lá, sai um ônibus (não consigo lembrar o nome) que passa na BR-277, no posto Guaraní, já em Campo Largo. 
     Nesse posto, no primeiro dia, já cometemos um grande engano: sair desse posto pra Ponta Grossa. Na real, mais pra frente acabamos descobrindo que erramos feio na escolha da rota. Nosso plano foi o seguinte: de Curitiba seguir até Foz do Iguaçú, e daí entrar pra Argentina. Tudo errado. Caminho enorme dentro do Paraná, rota não muito popular pros caminhoneiros que saem do Brasil, a região de Foz é terrível pra carona, muito turista pra todo lado, o que complica pra quem tá afim de um rolê mendigo, rs.
 
     Pelo que ouvimos de caminhoneiros e caroneiros foi que o melhor seria ter seguido até Porto Alegre-RS, e de lá ter saído pela BR-471 pra Uruguaiana, também divisa com Argentina, mas mais pro Uruguai, longe da movimentação do Paraguai, da muvuca de Foz e da confusão de Misiones. E de lá parece que dá pra descer pela Ruta 14 direto pra Buenos Aires. Mas enfim, fica aí a sugestão…
 
     Voltando ao nosso erro mais pontual: como já eram umas cinco da tarde, os camnhoneiros que estavam indo pra Foz estavam já parando pra dormir. Mas os afobados resolveram pegar carona até Ponta Grossa, achando que estávamos nos adiantando. Aqui vale a dica: chega nesse posto, passa a noite se precisar, mas pega uma carona direto pra Foz. Mas a enrolação foi a seguinte: estávamos no BR-277, chamada nesse trecho de Rodovia Curitiba-Ponta Grossa. Como diz o nome, ela segue direto pra Ponta Grossa. Mas o que o nome não diz é que ela não segue como BR-277 até Ponta Grossa. Em determinado momento, a BR-277 vira pra esquerda, passando por Palmeira, até chegar em Guarapuava. E a Rodovia Curitiba-Ponta Grossa continua, mas como BR-376, passando por ponta Grossa e seguindo pro norte do Paraná, sentido Londrina. Parece simples, mas demorou muito pra gente entender porque seguimos na mesma rodovia e nos desviamos da nossa rota.
 
     No dia seguinte, depois de andar alguns quilômetros pra chegar num posto, e passar algumas horas ouvindo: "Não, vou pra Londrina", tivemos que voltar pra 277, com um motorista de metropolitano tendo que literalmente desenhar pra gente entender pra onde tínhamos que ir. Passamos a noite em Guarapuava. 150km num dia. E mais 250 no próximo, até Cascavel. Imagina que em um dia desses você fica acordado por mais de 12 horas, essas horas são passadas entre postos de gasolina, estrada e caronas. Numa média de 200km rodados por dia, imagina quantas horas sobram. E assim a gente aprende a trabalhar nossa paciência, hehe…
 
     Mas em Cascavel, a paciência deu uma brecha e desencanamos. Resolvemos seguir de cidade em cidade, de metropolitano, até Foz. Até a próxima cidade, Santa Tereza, rolou. Mas daí em diante, só ônibus de linha. Ou seja, tanto faz ir de cidade em cidade, ou ir direto. Até Foz: R$21,40. 

Argentina enfim.
    Chegando em Foz, outro erro: passar a fronteira no mesmo dia e chegar em Puerto Iguazu (Argentina) no fim da tarde. Foi aí que nos demos conta: janeiro, alta temporada, região turística, outro país, outra língua, fudeu. Misiones toda é uma região bastante turística, logo, de novembro a março é um caos, preços sobem e tudo o mais. E tudo isso com uma terra vermelha que impregna na roupa e um calor infernal que faz 30 minutos no sol parecerem 15 horas de câncer de pele. Resultado: pagamos R$10 cada um pra dormir num camping, R$21,50 num ônibus pra Posadas (300km) e R$37 no trem de Garupá pra Buenos Aires (1000km). Tudo em peso argentino dividido por dois.
 
    Outra observação: lembrar antes de sair de pesquisar na internet o preço da moeda e lugar melhor pra trocar. A gente esqueceu desse detalhe e acabamos trocando dinheiro em agência de ônibus, camping, e lojinha de rodoviária. Por sorte, o preço que pagamos parece ter sido bom ($2:R$1). No Uruguai trocamos em casa de câmbio mesmo ($10;R$1). Outra coisa também é prestar atenção nesse lance de trocar várias vezes de moeda e acabar perdendo dinheiro. No Uruguai, por exemplo, em vez de trocar os pesos argentinos que ainda tínhamos, trocamos os reais por peso uruguaio, senão perderíamos dinheiro, já que tínhamos pagado R$0,50 por peso argentino e no Uruguai o real valia $10, mas o peso argentino tava valendo $4,60 (e não $5).
 
    Câmbios a parte, entrando na Argentina, até Buenos Aires foram cinco noites: camping em Puerto Iguazu, rodoviaria de Posadas, estação de trem em Garupá, e duas noites no trem. Puerto Iguazu, como disse, não é a boa pra passar a noite, mas a rodoviária de Posadas é bem tranquila. Do lado tem um supermercado grande, com ar-condicionado, aberto até tarde, e com uma praça de alimentação que dá pra conseguir uns restos de pizza. E na rodoviária mesmo, uma galera dormindo, de boa. Em Garupá é o seguinte: o trem pra Buenos Aires sai quarta à noite ou domingo de tarde. Nos outros dias fica fechado, mas no sábado de tardezinha abre a estação pra ficar esperando o trem chegar, dormimos lá com uns doidão, mas tirando o calor e os mosquitos, tranquilo. E o trem, 40 horas. E pela alta temporada pagamos $74 numa passagem que custa $39 de abril a novembro. Mas enfim… Buenos Aires.
    Foram 10 dias em Buenos Aires. Lá o Yomango é um pouco mais complicado, em nenhum mercado é permitido entrar de mochila. E cuidado com as câmeras. Mas isso não foi muito problema, já que ficamos num apartamento perto da estação Congreso do metrô, e por ali tem muitas verdulerías e fruterías. Muito recicle lá pelas 21hs. E foi o que salvou porque frutas e verduras são muito caras por lá. E falando de rango, os biscoitos quase todos tem gordura bovina! Nunca ví isso. Mas o pão, por exemplo, é bem barato. Uma baguete grande por $1.
    Da Argentina, fomos pra Montevidéu de barco, a Cacciola. 4 horas de barco + 3 horas de ônibus. Com taxa e tudo $127 (R$63,50).

Uruguai
 
    No Uruguai fomos pra região do ateneu e da biblioteca anarquista do Cerro, em Montevideo. Depois, passamos o fim de semana em El Pinar, do lado de Montevideo, perto do Arroyo Pando. Muito lindo, e perto da Ruta 1, de onde pegamos carona pra Maldonado. O cara levou a gente por uma rodovia muito linda, pela costa. Vista para o mar, muito bom. Com esse mesmo cara fomos parar na praia nudista de Chihuahua… mas acabamos chegando a Maldonado são e salvos. Por ali conhecemos a Praia de Punta Ballena também. Essa região é bem bonita.
 
    Mas ao que interessa: de Maldonado pegamos um ônibus pra San Carlos, já na Ruta 9, que sobe pra Chuy. Da parada do ônibus andamos pouco mais de 1km até a Ruta 9. Levamos o dia todo pra chegar no Chuí. 200km. Nossa lenta média.

De volta ao Brasil
    No Chuí fomos pra Receita Federal. Os caminhoneiros têm que parar aí e esperar que sua carga seja liberada. Mas a gente conversou com um caminhoneiro que tava lá há uma semana! Tínhamos dormido num posto ali perto: passando a divisa passa primeiro um Mega Petro e depois esse. Chegamos na receita umas 8hs e lá ficamos até às 16hs do dia seguinte. No sábado cedo chegávamos a Porto Alegre-RS, onde ficamos uns três dias, entre descansando e derretendo. Estávamos perto da Redenção, uma praça grande, ou parque pequeno, não sei bem. Mas o lugar lota de domingo e feriado. Criança, chimarrão, cachorro, picnic, malabares… tem de tudo. Lugar agradável até… uns gramadões e tal.
 
    No dia de ir embora foi o capeta pra conseguirmos informações sobre ônibus que ia pra Free Way, ninguém sabe nada, o sistema de ônibus metropolitano de lá é meio caótico. Acabamos pegando um ônibus do Terminal do Mercado, perto da rodoviária, que ia pra Gravataí pela Free Way e paramos no pedágio de Gravataí. R$6! Mais um dia todo por 250km. Araranguá-SC no inesquecível dia mais quente de 2010 até então. Quanto mais enchente, mais calor. E a gente morrendo  desidratado na estrada. Tava doendo de verdade. Mas um pouco depois das seis da tarde, já sem esperança, um senhor topou nos levar. Nunca fiquei tão feliz de ficar no ar-condicionado. A príncipio ele ia levar a gente até Criciúma-SC, que passou pra Tubarão-SC, Joinville-SC. E acabamos viajando a noite toda e chegando no dia seguinte cedo de volta ao ponto de partida: os trezentos e poucos quilômetros da Régis. E essa não foi a úinica situação em que ser simpático e conquistar o motorista se mostrou essencial e salvou a viagem.

Rango do rolê
 
    Pra sair, juntamos castanhas, nozes e amêndoas, goiabinhas, granola, muita paçoca feita em casa (ver a receita em Cozinha.) e compramos um biscoito ou outro no caminho. Na Argentina compramos baguetes, polpa de tomate e algum doce barato. Na volta juntamos mais castanhas, aveia e açúcar pra fazer leite (ver a receita em Cozinha.). A gente ia beliscando durante o dia, e quando chegávamos num posto pra dormir, colávamos no restaurante do posto e pedíamos um prato de arroz com feijão, explicando que estávamos o dia todo na estrada, e observando que não comíamos carne. E isso foi massa descobrir: só fizemos isso no Brasil, mas em nenhum posto negaram o rango. E cada rango bom! Então todo dia jantávamos um prato de arroz com feijão e com uma coisa ou outra a mais que às vezes colocavam. E muitos postos tem café de graça também. E o principal dessa viagem é que vimos como é importante pedir sempre pra parar num posto de gasolina, e de preferência 24hs, com restaurante e tudo, porque você nunca sabe quando vai travar, e pra passar a noite é bom ter um lugar pra pedir rango e ter um lugarzinho mais seguro pra dormir.

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